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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Morri pra Nascer aqui e agora.

Para este texto aqui pra vcs, tava entalado aqui. Valeu.

ESTOU aqui revisando todos os contatos e amigo que fiz e adicionei no facebook nestes últimos 5 anos. E percebi algumas coisas CHOCANTES. 99% conheci pessoalmente, Não curto sair adicionando quem não tem nada a ver. E exclui e vou excluir muita gente que só falei uma, nunca mais interagi e não há de fato uma relação ou ao menos uma boa memória. Se eu lhe EXCLUI (nem sei se receberá esta notificação aeehhae possivelmente nunca viu nada meu mermo sendo contato, mas se sim) e acha que ainda temos ASSUNTOS, por favor ADICIONE de novo, mande um RECADO e conversemos. Estou aqui, podemos interagir, nada faço por mal ou por qualquer besteirinha pessoal.

Perdi MUITA gente, seja para a morte, para o tempo e para a distância, acidentes, sequelas, seja porque desistiram de mim (acho esse e sequela acidental umas das mais tristes PERDAS, porque muitas vezes é ao menos minimamente reversível e não se reverte, nos torturando com esperanças, lembranças, desejos egoicos de correspondência e medo orgulhoso de abandono). Muita gente morreu, amigos, conhecidos, uns nem fiquei sabendo, só vi/vou ver agora, já que eu estou/estava AWAY. Aí sabemos que é o fim, sem chance de não aceitar. SOMOS ainda completamente impotentes quanto isso, eu, por enquanto, à exemplo, assim me sinto pelo menos, espero que vocês não, já saibam ressuscitar seus amados com saúde. Se um dia eu puder fazer algo, espero não cair no primeiro caso de acreditar na minha POTÊNCIA como fator determinante da realidade do OUTRO. Por isso eu luto. Pela liberdade em luto. E pela minha\SUA libertação. Porém, ao mesmo tempo, impressionou-me a quantidade de pessoas que NASCERAM, quantos amigos, amigas são, foram pais e mães de bebezões lindos e saudáveis, mesmo que alguns tenham se perdido, e este sonho ainda não se concretizado. SINTO MUITO, pois um ser nervoso. A vida jorra, brota e se recicla, nossa insistência nesta INDIVIDUALIDADE exclusivista pessoal pode ser um vício cultural que nos adoece, ANCESTRAL, sei lá. Um meme com o qual não sabemos lidar. Somos um grande todo, um grande um.. nos manifestando ai de todas as formas.

O tanto que este eu aqui tem aprendido é surpreendente e o quanto tem por aprender, códigos de comunicação, poder observativo e reativo à dinâmica social, psicológica, mental. Hoje mais claro do que nunca percebo o tanto que somos hipnotizados de todos os lados por perversidades doentias e o quanto somos puros e lindos sem estes vícios incorporados. É preciso se trabalhar muito, em silêncio e também aos berros. Estamos intoxicados demais. Merecemos gritar de dor, de ódio de arrependimento, de medo, de culpa, de julgamento de tudo que nos intoxica... bem alto e disto fazer um belo cântico de tesão, com muito tesão e amor, saudade. eahehaeheh SAUDADE É FODA. Tenho nem o que dizer. Vivemos e morremos pela boca? Aqui na mídia social pelos dedos de quem digita. pela câmera de quem filma. ahhehae Sou mortal, e se vivemos unidirecionalmente, pelo tempo percebido e descrito, enquadrados, prosperemos antes do nosso último lamento. DIGO: Eu te AMO, pora, O que eu mais queria agora era lhe ABRAÇAR e lhe amar, todo mundo, aqui, agora por quanto tempo nos permitirmos sem pontos finais ARTIFICIAIS. Pois os REAIS, vem ao nosso encalço, certamente vem. Ou não. Mas tem vindo até então. EU TÓ AQUI E TE QUERO, vem em qualquer hora que te espero, afinal, eu sou você também. À todos um PARABAINS bem grande. ESTAMOS VIVOS.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

2017.07.17-.08.01. 2 semanas de Índio, parte 3 - Itaúnas

2 Semanas de Indio 

Parte 3 (a terminar)

Abraçado pelas Areias de Itaúnas



Então, primeiramente FORA TEMER, safada! Agora é o momento ideal, Por isso que digo isso! Antes não dava porque o Nosferato, esta besta fera, se escondia nas trevas e ninguém o percebia. Depois num rola porque vai parecer que a gente tá pedindo pra tirar ele da cadeia. Na que eu seja a favor de cadeia, ou de qualquer presidente.Mas Fora Temer, anyway! 

Segundamente, Amo todos vocês e não me responsabilizo pelo que tó escrevendo aqui de vocês, acredita quem quer. AHHAAHAHAHAHA Obrigado por serem importantes na minha vida! E principalmente, na vida de vocês, espero que vocês existam, de verdade!

Então, monas... Estávamos saindo, ou ao menos tentando, de Conceição da Barra. Naquele climão (em todas as dimensões), mas ainda assim bem alegres. Menos o Eric, Eric puxava uma mala do satanás que, de acordo com ele, á vijara vários países, mais do que ele mesmo... Afinal isso ficou confuso. Nunca entende se el tinha viajado junto com a mala ou não, porque certa vez havia dito que não saíra da America do sul, mas em outra que a Mala já tinha rodado vários países europeus...  Enfim. Ofereci ajuda! NÃO! Não dá certo, deixa comigo. Hey, Elias! Hola, juri.... Vamos pensar como cargar las maletas! Certo. Eric, esperad!
Qué pasa, boludo? Mira! Así... Comecei a puxar com uma mão a alça da mala e pedi que ele puxasse do outro lado. Deu certa, estava mais ligeira. Pega minha mochila! Agra estávamos progredindo melhor. Dois na mala, Elias e eu com Mochilões. Elias com a mochilinhade Eric e Eric com minha mochila. Todo mundo de Mochila e 2 pesos...Agora ia... estávamos colaborando e nos aceitando. WOOW. Que show. Um por todos, Todos por um... que pena... nunca dissemos isso. ahehahe Se os encontrar e viajar com eles de novo, faremos este lema. Mas na real, nunca fomos só 3, estou grávida de 3 meses.. não, zuera.. heheh ... F0da-se.  Ame-se!

Chegamos ao dito CASAGRANDE supermarketing, paramos na frente, eu estava esperançoso! Espera aí, galera, quem vai? TU, que hablas português.... Ok. Pirata em Ação: 

- Aí, galera, então, como estão vendo estamos viajando em 3, eu mais os meninos da argentina e a gente ta´viajando de uma forma bem alternativa, de carona, 0800 e tal (falando 0800 ainda dá tempo de abertura na conversa sem que a pessoa pense necessariamente que vc é um mendigo semidrogadito junk da luz e do bem sem dinheiro pedindo comida, a fucking hippie retardatário pro woodstock), e somos também assim, meio vegetarianos (porque o MDC de um semifrugívoro mais dois semi omnívoros declarados deve dar aí algo perto de um meio vegetariano), e temos essa política de reaproveitamento de recursos e reciclagem (até aí a pessoa ainda não entendeu, mas está interessada em si mesma decifrando o que você significa pra poder se aplaudir no final do dia, então ela tá prestando atenção e o inconsciente de " será que tá pedindo comida?" tá funcionando), será que vocês teriam aí umas frutas (claro que tem fruta), que estejam assim, meio ruinzinhas que a gente possa aproveitar pra COMER, tipo essas mais cortadinhas, meio podres, furadas, feinhas, que vcs acreditem que ninguém comprará ou que já tenha dispensado e que a gente possa pegar?????! 

Aí a pessoa já entendeu que você quer comer e tá pedindo mas ainda tá processando na passiva uma série de informações pra saber o que vai falar e você faz a carinha do gato do Shreck (na real sempre tem coisas dispensáveis ou já foram, ou serão ou podem ser). Cara, me levaram pro fundo da loja, pensei que iam me sequelar, mas vei apareceu kilos de comida! Quase tudo muito bom, em várias caixas que ia pro lixo. Catamos umas 30 bananas, 20 maçãs, 10 mangas, 15 tomates, 2 meio melões, um laranja outro branco, E tanta coisa que nem me lembro mais, eu moro com meus pais ...Queria saber cantar, TT ... Mãe, saudade de você me perguntando a mesma coisa 30 vezes! Pai, nunca mais me xingou! Saudade, Juba, meu irmão, nunca mais me mandou ir 'pa puta que pariu e não volte mais'; gorda, mi hermana, só continue fofa e gorda, mas coma menos junkie, go vegan, vc tem bom coração... São crianças como você. O que eu vou cê, quando já crescemos?!!!! KA-RA-I! (辛い, picante em nihongo) hehaheh

Estávamos já no quebramola comendo. 
Elias: 
- Quero comer, quiero comer, 
- À vontade!
- Agora quero ir, acchho que voy mas pra frente,
- Espera Elias, vamos comer, aí a gente decide andar mais.
Um cara gordão passa na rua: Aí vão conseguir carona nunca!
Eric y Elias: QUÉ?
- Nada não, todos sempre dizem isso. Acredite, pode demorar um mês, mas onde tem transporte passando, tem carona. É só uma questão de probabilidade... tempo, técnica paciência.
- Aí, cara, onde é bom aqui de carona?
- Lugar nenhum.. ahehahehaahe (essa tirada é típica)...
- Tem mais quebramola pra frente, posto, rotonda (trevo)?
- Pra carona, nada... mas tem mais quebramola pra frente, naquele posto ali tem, ali é melhor pra carona (100 metros pra frente, sem basicamente nenhum alteração do sistema).
- Ok!
- Qué?
- Nada não.
- Me voy más allá!
- Elias, espera!
- Certo
- Eric, não quer mais?
- Tò tranquilo, mira, cara, nadie para. Qué facemos?
- Espera!
- O que é aquilo?

Elias ia na frente e levando somente a mochilona dele, con cigarillo, nos deixando com sacos de frutas, duas mochilas, meu mochillão, a malona do Eric que estávamos todos revezando.

- Elias! Elias!
- Mira, cara, está con fone, non escucha nada!
- Scheiße! Elias é ótimo, mas muito impulsivo, faz sem pensar...
- Deixa, cara. Vamos facer dedo!
Meia hora de surra do sol e da estrada e o gordinho passava e ria dizendo
- Eu tó falando, eu tó falando! aehaheaheheh
- Qué habla ese chulo?
- jeajejaej Ententa molestarnos!
- Hey, cara, vamos donde está Elias,
- Não vejo mais, se foi.
- Acha?
- Bom, se sim será bom que a carona ficará mais fácil. Ele sabe pra onde vamos?
- Talvez no!
- aheheh

Sofremos mas chegamos ate o posto, só sentei na sombra e relaxei... tenta carona aí! Relaando e trabalhando!


Elias, porque nos dexo con todas las cosas, boludo?  la concha, pelutodo?!
- Hey, desculpame
- Ok, galera, vamos pegar carona
- Certo.
- Necesito cagar (desta vez era o Elias).
- Vai rapidinho!
- Eric, fica aqui no quebramola, vou perguntar pra galera no posto.
Num é que conseguimos rapidinho. Um carro nos levaria até o trevo pra Itaúnass. Que alegria, finalmente! ahehaehhae

Donde está Elias? Cagando! Carajo.. Espero vou chamar! Elas! Eliaaaas... Carona. bora! Pera, juri. Elias, limpa rapidin, bora. Juri, espera! Certo (agora eu), aeaheh Saímos ligeiro pra pegar a carona. Pomos tudo, o cara gente boa, mais uma vez advogado. Parece que sempre que um tipo de gente começa a dar carona é só aquele tipo, parece até experimento social do facebook no show de Trump Truman da nossa vida na Matrix de veras. Um mês antes mais ou menos de Porto pra Patrimônio, em 4 dias todos era evangélicos e em deram uma missão de deus..(link)...
Ele ia pra São Matheus entregar um negócio para um amiga cuja esta de despedida não pode comaparecer pois ia pra outro país.. Jovens intercambistas ricos.. Um dia a gente chega lá.. haehaeh oh yeah.

Legal que quando parou pra nos deixar no trevo, achou uma amiga na parada de ônibus, então a gentileza dele se estendeu para depois de nossa partida, uma vez com aquele carrão e a posta boa talvez nem visse a pobre esperando ônibus... Deu certo, estávamos no trevo. Chegamos, elias acendeu um cigarro e parou um carro, deu nem um minuto... WOOOW. cabe os 3? Sim, bora!

Surpresa, eram 2 integrantes da banda que tocaria naquela quarta feira concorrendo ao festival, Trio Sudestino. Colocou os forrós pra gente ouvir.. Mas que sorte louca era essa?  Hhehaheh Ouvindo forró de primeira na exclusiva com os autores da música, de carro, mais meus amigos mosqueteiros...  Sorte boa demais. AHheha 100%! Viver consciente nesta realidade é uma dor crônica que eu combato com alegria, e aquela era uma alegria muito boa... Já falei que eu dou gargalhada todo dia, depois que saí de casa? ahehaheahea Tó aprendendo. 
Cara o mano ainda disse que iam nos arranjar um canto pra ficar 0800. Chegamos. Cidade lotada, maravilhosa, paradisíaca, organizadinha, comercial demais (muito hotel, restaurante), mas bonitinha, gostosinha, pequenininha, rootizinha. Uma praça linda, mas lotada. O cara nos levou direto pro local. Um campping... Falamos com o C, mas ele disse que já tava lotado, mas que o banho nos garantiria.
Elias: - he! Quiero una Ducha!
- Calma, vamos decidir o que faremos, temos poucas horas de sol e ainda precisamos descolar um lugar pra ficar!
- Elias, Juro, poden buscar lugar, yo me quedo aqui con las mochilas.
- Bleza, certinho!
- Elias, vamos buscar um canto pra ficar. Ou pelo menos guardar as coisas! Esta é a prioridade.
- Certo, Juri! Mas yo me voy duchar....
- haeha Ok. Fiquem aí, já volto. 
 - Juro, quantos dias ficaremos? 
- Não sei, poucos, quando quiserem, vamos. Ao menos uma ou duas noites...
- OU C, podemos tomar banho ai, certo? Mas conhece alguém que poderia nos aceitar ou trocar com a gente? estamos sem dinheiro.
- Olha, acho que podem ir até o Danoninho (nome alterado),  Danoninho tem um bom coração.
- Massa, onde fica?
- Perto da ponte, ali geral conhece ele!
- Massa!

Andei, andai e andei... E quem encontrei? Nosso A.B, o amigo bêbado que compartilhou uma noite conosco em Conceição da Barra no dia anterior. Estava mais bêbado. aheaheh Agora já estava vendendo outro colar.
- Hola, AMIgo. Onde vai AGORA? (ele sempre estressa a última palavra)? Donde está os amigos ArgeTINOS? Mas num tem (gíria de vitória, equivalente do C Fraga belorizontino ou do C Pira goiano ou do Pode Crer já generalizado), Olha esse COLAR, toda na PRATA, num tem, hey. pera aí (ele grudou mesmo, mas é gente boa). Vamos andando que preciso acha rum lugar pra gente dormir e guardar as coisas. Ah!, Mas isso é FÁCIL, num tem. Olha, Isso a gente arranja FÁCIL,  eu conheço aqui, num tem, conheço todo MUNDO!. Vem comigo! Mas onde você tá? Sei lá! Então.. Precisamos achar um lugar! Não, vamos tomar uma dose, eu pago...  Não.. vamos. tó procurando o Danoninho. Ah sei quem vem! Tá, vamos pra ponte. 
Achei o Danoninho, muitos amigos hippies, mas daninho queria cobrar 50 conto por dia numa barraca ( que a gente já tinha) para os 3.Dizendo que, era época, precisa cobrar mais, precisava pagar as contas.... Mas danone, a gente ajuda nos afazeres! Não! Aqui eu faço tudo só. Ok. C quem sabe! Falou!
Que triste, isso é triste, ver gente rutizera nessa mesquinhagem. É a vida. 

Voltamos pro point 1 do banho, Eric e Elias dançando sozinhos ao redor dum forrozão tocando na rua, as coisas sem ninguém olhar num canto num muro outro.
Mira, juri, vamos bailar! Juro, que lugar bom, conseguió? Ainda não, precisamos caçar mais. Vou terminar de comer estas frutas.

- A.B, preciso buscar lugar, eu e Elias. E você?
- Eu tó suave, num tem. Vai lá. 

E continuou dançando bem bêbado.

Eu e Elias saímos à caça de casa. Abordamos várias pessoas. Várias. Ouvimos falar de Cecília a professora, fomos lá, No caminho um restaurante, já mangueei, o horário?, dali a pouco. Cecília não estava. Só dali uma meia hora. 
Elias também queria trabalhar, ele e Eric têm experiência de bar e e restaurante, e Elias também foi guarda-vidas perto de Mar del Plata. Elias é de uma cidade próxima, Eric já é de Mar del plata mesmo. Vamos esperar, parece que ela pode contratar também, Elias... Esperemos Na beira do Rio... Logo À frente uma casa tímida, era um yakisoba... Elias, vamos pedir água. Entramos, água veio. Contamos a História. Perguntamos sobre alguém que poderia ajudar, eles moravam em Nova viçosa, de São Paulo. Que massa. Nós podemos abrigá-los. Sério, vei que massa, não creio que alegria, sabe aquela mesma alegria descrita no episódio anterior na parte do mangueio da 101? Pois é! Elias, temos casa, elias! ahehaehah HEy JUri... vamos chamar Eric! Sim. Vamos. Eu mal sabia, mas Tânia e os seus meninos tinham acabado de nos adotar. Assim como logo mais adotaria mais pessoinhas do bem. 

Chegando lá. Eric... temos lugar! O AB olha... Mas só para 3, Eric (falei alto, com medo de o AB querer chegar junto bebão como estava e eu já tendo dito à Tânia que éramos 3 e não 6! Isso também é egoísmo e vaidade minha. Mas não soube solucionar a questão nem racionalmente e nem sutilmente, precisava garantir algo, ou não).
Olhei pro AB.
Tudo bem, pode ir com os meninos, to suave, vai la, depois a gente se bate, num tem! (espero que seja bater de encontrar, como o povo hoje em dia ala fechar, sem ser fechada de transito)

Buscamos as coisas, deixamos tudo ali. Massa. Sobre a barraca, melhor armar pela noite, assim ficaria mais certo sobre a movimentação das pessoas. Era quarta ainda. Ok.

Cecilia estava em casa...
- oi.. Cecilia está? 
- Tà sim, sou sua filha, o que é?
- babababab
- Ah, chamo!
- Oi meu filho, o que foi?
- bababababba
- Não estamos precisando e já ta cheio.
- hhehaeh tudo bem, gratidão. Muito Obrigado, seu espaço tem uma proposta maravilhosa!

Juro, acha que podemos também tomar banho onde Elias tomou? 
Sim, o C falou que sim, vamos lá!
Pegamos a comida e fomos...
Chegando lá, mas que vergonha, só tinha mac, wind.. não.. A dona ficou puta e tive que implorar pro Eric tomar banho. Mas é só mais ele, ne?! Sim, sim... só ele, rapidinho! Vai, só hoje, hem, Num posso ajuda rum que vem 20!
Ok. ahaehae
Eric, vai tomar banho, rapidim, ela tá puta com a gente.
Juro, qué pasó? 
haehhe Só tome um banhinho, vai dar certo!
Eric demorou exatos 27 minutos no banho... No Banheta mútiplas ou sei lá o quê.... Na ducha... aehahe
Tinha ninguém vendo, ele saiu, falei nada varei pro banheiro, dei uma cagadinha básica e me banhei também, minha toalha estava escondida na bolsinha de ataque.
Sentamonos os 3 à mesa, dentro do camping ainda, nos convidaram para uma rockonha, para uma maconha. Não gosto de fumaça, mas pitei de leve, era pura. prensada, horrorosa... Ajudamos a montar umas barracas lá dentro. Tinha uma barraca canadense daqueles triangulares maravilhosa... Eu nem sabia montar direito. Fizemos a social dentro do Camping e caímos fora antes que nos expulsassem! OH yeah, pode crer. 

Demos uma geral na parte forrozeira da cidade que ficava mais próxima ao rio... Passamos num lugar e fomos manguear mais, conhecemos o Aitem e ele e sua Mãe, que mais a frente descobriríamos ser a irmão da Tânia, também budista. Perguntei sobre restos. Ele disse: C acha que se tivesse resto bom eu te dava? ANtes que eu sentisse qualquer dor causada pela análise daquela situação ele sorriu e disse: Tó zuando, pô, Mãe, prepara aí um trem pra eles. Ui... Que alívio de não ter que considerar factível a anergia promulgada por tais palavras pra minha existência... Muito Obrigado irmão, gratidão gorda, e graúda! Papo bom! Galera do bem! Comemos! Mais um pouquinho. Já era o terceiro dia em que eu comia arroz com feijão, a azia eu não estava ignorando. Ao menos, tinha salada. Um pouco. Preciso entender melhor o jejum e meu corpo ou ir logo pra luz.. aheha calma.. calma..a ehehheh 

 Começamos a andar aleatoriamente pela cidade. Encontramos tipo um hotel, depois da praça, com piscina e paredes vazadas em bambu com uma festa de arromba. Coisa de filme pastelão americano. A galera semi nua se jogando na piscina e pá... dnaçando forró dentro da piscina.. tudo nessa cidade era forró. O portão tava semiaberto, ninguém na entrada.... E aÊ, galera? Juro, podemos entrar? Juri, vamos!
Deixa eu ver... botei a cabecinha! Uma menina viu lá de dentro. Veio mais perto e disse: Entra mais! Huuuuum Somos 3... Vem, pode entrar! Chamei a galera e entramos os 3 na festa. HA há, papai!
Agora éramos reis.... Cara foi muito irado. Sem palavras, vão ter que ver os vídeos depois. Música ao vivo, Forró, pagode, arrocha e Funk, A galera loka, bêba...Infelizmente tinha churrasco, como quase tudo neste país viciado em morte negada.... Enfim, dançávamos e fizemos amizades com umas moças navegantes. Que estavam de férias, trabalhavam em cruzeiros como meu  irmão também fez, e se apaixonou por uma moça francesa  Tá na frança. Elas nos contaram que a festa era privê e nos perguntou quanto pagamos... Nós? Nada! Pq? Tá bom, não falaremos nada. ahehahehehaeh Uma era curitibana, bem expressiva, sorridente, felizona, gostei dela. Gente fina. Outra do Rio, também pessoa magnífica... outra não lembro, as outras 4 também não, mas era todo mundo legal! Tinha uns poucos machos competidores também e eles estavam passando o rodo enquanto eu e os jovens só olhávamos, abestadamente e timidamente... Ao menos estavam bebendo e interagindo e treinando o PT, o idioma também, mas falo da perda total... como veremos jája..
Se foram... Fiz amizade com mais 3 amigas. Vei... Eu juro (jurobola) que não faço mais nada de PUA que aprendi em BH com os mano da praça da libertinagemdade... Nadinha, mas o conhecimento não vai embora, uma vez que você entende a mecânica do negócio, você pode até se negar a agir, mas você sabe onde estão as aberturas para cada passo da sedução. Você sabe apertar os botões da máquina na hora certa.... Aí chamei os argentinos, interagimos, dançamos mais. Foi forró um monte, pa mais de kilo. As meninas disseram que não iam mais para a grande festa do forró que os manolos de sampa, Lucas e Ralf que nos deram carona tocariam no próximo dia Às 2 da madrugada (já era mais de 10 P.M ). Tínhamos que ir nos arrumar se quiséssemos ir pra festa, cada ingresso valia 60 reais, estávamos no forró ou estávamos ricos. Aquela festa de arromba aleatória na qual penetramos no meio da noite em Itaúnas nos permitiu ter em nossos slots de memória facial vários rostos reconhecíveis, um fenômeno recíproco, nada mal, numa cidadezinha minúscula lotada de pessoas aleatórias, reconhecer um conhecido, de 3 minutos de putaria na night, na multidão nem que seja pra fazer uma batida de mão à Lá maluco no pedaço vale muito ouro. Veeei! pode crer! Faça isso! A vida e breve e gostosa. Se você quiser, você quer, mas não sabe, largue a igreja. fume maco... brincadeira... Seja feliz. Jesus era feliz. E todo aquele que crê fará tudo aquilo que ele fez e muito mais! Mohhamed também era feliz... mas... vou falar nada... Allahu Akbar!

Chegamos, armamos a barraca, eu fui atrás de mais papelão, tinha pouco. Tânia e seus meninos já se preparavam para dormir. 
E aí, meninos, se divertiram?
Estamos nos divertindo! De montão, ate ganhamos ingressos pra festa!
Ah que bom! Se divirtam! 
Vai ser maravilhoso (meu amigo Naldinho do rio, que certa vez me hospedou, ele e a Nanay piratão Green Card seeker me hospedaram, amo muito! Me ensinaram muito da alegria e do amor, do amor poliglota e do Rio de Janeiro... Naldinho me passou esse meme do 'maravilhoso"...)!!!!!
JUri, voy dormir un poco, me llama quando for. Ok?
Juro.. Vou dormir um pouco também!
Ok!
Fui buscar uma salada pra mim, morria de e a comida refinada e cozida me desidratava... Garrafinhas mil sendo perdidas e achadas....e haeh A azul que mamãe me deu já há tempos quebrada e abandonada na casa de Padim Kennedy. Acho também, nem lembro! Ou talvez na casa de Anninha Pedrão. Uma dentista muito dengosa e amiga que me ajudou apesar de várias circunstâncias contrárias em B.H, no Maletão... outra história, (link.)

Perto da entrada do Bar do forró, onde aconteceriam as coisas, achei uma casinha muito roots... dei uma cabeçadinha mais, fazendo biquin.... Ou, chega mais, não mordemos. Wow. Achei uma galera roots... Massa!
A conversa foi muito boa, um casal que morava ali há mais de ano e também chegaram para manguear durante o festival de forro do ano passado. Ficaram, agora estavam vendendo comida.. falamos e falamos.....Ofereceram-me salada, maravilhosa, com molho vegan cru que desenvolveram na hora também magnífico. Ofereceram também um terreno pra capinar no dia da saída e o contato de uma senhora incrível que tinha camping e vendia empada e aceitaria trocas, a Bibi. Anotado. Show. Contei a inacreditável história do ingresso pra que eles não pensassem que eu fosse um picareta após receber de bom grado a doação da salada maravilhosa depois de tanto alegar não ter um centavo e entrar para um forró de 60 conto como se fosse lavar o pé de mijo na torneira. Pronto, poderia passar ali na frente e entrar no forró sem medo de perder uma bela amizade.
Galera, preciso ir lá acordar os meninos pra irmos ao forró!
Massa, cara, vai lá, estamos aí todas as noites esse horário, traz os meninos pra capinar também!
Então poderíamos alimentar 2 coelhos com uma só cenoura! Estadia, troca e/ou Trabalho pa ter grana... Mas a hora era de forró.. Já fui levando mais papelão!

Achei o A.B dormindo na calçada.... Pois é... Ele disse que conhecia meio mundo de gente, coitado, ao menos tem um edredom (esse nome e esquisito, pior que toalha!, Perceba... To-A-LHA).

Quando fui chamar os cabeção po Forró... Continuo o texto em breve... tenho que dormir agora pra chegar ao menos perto de Itacaré amanhã... talvez só possa escrever de novo em Salvador... veremos... Quero continuar escrevendo bem muito pra contar a história toda até ficar rente à viagem real. Ficar mais legal. Menos inventado, inventado também é legal. aehahehahe Todo canto tem. Pergunte a si mesmo!